Cidadania

Rio Grande ganha centros de assistência social e atenção à mulher

Espaço vai promover a aproximação de diversos setores em um mesmo endereço

Richard Furtado - PMRG - DP - Local foi doado por promotores do Ministério Púbico

Rio Grande ganha novas ferramentas para a centralização da assistência social e apoio à luta contra a violência. Foram inaugurados, na sexta-feira, o Centro Integrado de Apoio à Família, que visa a integração dos serviços, e o Centro de Referência em Atenção à Mulher (Cram), responsável pela orientação e acolhimento às mulheres vítimas de abusos físicos e psicológicos. Os locais funcionarão no antigo prédio do Ministério Público (MP), na avenida Silva Paes, nº 91.

O espaço, doado pelos promotores do MP, Marcelo Thormann e Valdirene Jacobs, tem por intuito promover a aproximação de diversos setores em um mesmo endereço, com o objetivo de facilitar o acesso da população e garantir uma resposta mais rápida por meio da integração dos serviços. “É uma grande satisfação para o MP, porque esse espaço sempre foi destinado ao atendimento das pessoas que mais necessitavam na sociedade rio-grandina, que buscavam amparo no MP, então é uma grande alegria ver que esse local continua sendo destinado ao atendimento dessas pessoas que mais necessitam, com um outro enfoque agora sob a tutela do Município, sendo também um serviço essencial à comunidade”, disse Marcelo Thormann.


Cram
O Centro de Referência em Atenção à Mulher (CRAM) é responsável pela orientação e acolhimento às mulheres vítimas de abusos físicos e psicológicos. A instalação de seus equipamentos ocorreu por meio parceria com o governo do Rio Grande do Sul, que repassou cerca de R$ 60 mil para custear a compra dos equipamentos e demais serviços necessários para a implantação do Centro. O acordo ainda prevê contrapartida do Município de cerca de R$ 11 mil.

“O objetivo da Prefeitura é apoiar todas as mulheres que necessitam desse tipo de atendimento de referência, o Cram, fornecendo um serviço de melhor qualidade. A cidade está se organizando, e Rio Grande está se transformando em uma referência importante, pois são poucos os lugares do Brasil que possuem uma estrutura como esta, além de ser um espaço necessário pelos números altos que nós temos de vítimas de violência da mulher”, disse o prefeito Fábio Branco (MDB).

Através da proposição n° 282/22 no Legislativo Municipal da então vereadora da época, Lu Compiani Branco, o Cram foi nomeado com o nome Marcia Regina de Freitas da Silva, vítima de feminicídio. “O Cram é o início de um grande sonho para quem trabalha com a violência doméstica e com a rede, pois sempre se pensou nessa ideia de termos um centro de referência em Rio Grande, porque acredito que a mulher rio-grandina precisa e merece um local assim, como promotora observo todas as dificuldades dessa área. Saber que podemos contar com um local para centralizar todas as decisões, projetos e atendimento das mulheres é uma realização. O Ministério Público será parceiro para que o espaço evolua cada vez mais, pois queremos sempre o melhor para comunidade”, destaca Valdirene Sanches Jacobs.


Serviços públicos que estarão presentes no Centro Integrado de Apoio à Família:

•Conselhos Municipais do Idoso, da Criança e da Assistência Social, a Corregedoria dos Conselhos Tutelares;
• Conselhos Tutelares I, II, III e IV;
• Centro Especializado de Assistência Social (Creas);
• Centro de Referência Especializado ao atendimento à mulher vítima de violência e sua família (Cram);
• Programa Primeira Infância Melhor (PIM);
• Programa de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.

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